O justo se
alegra no Senhor e Nele confia. Sl 64-10
Foto: Regina Bivar Silva |
Cresci
ouvindo dizer que se conselho fosse bom não se daria e sim se compraria, no
entanto esses anos de convivência com pessoas de diferentes classes sociais
gêneros e principalmente por ter raízes indígenas cheguei a um período de quase
viver na pratica de meditação (não sou adepta a meditação, nada contra), apenas
tento conviver com a consciência limpa. Participei de uma das mais fortes
etapas da vida pelo trabalho que fiz durante 20 anos, pela identificação,
reconhecimento e demarcação dos povos indígenas (de minhas origens), e me sinto
com o dever cumprido.
Infelizmente
não depende só de mim e de Deus. Mais do povo que infelizmente se deixou
impregnar pelos usos e costumes da ganância, do poder tornando-os vulneráveis e
agora entregues à própria sorte.
Somente
alguns (as), que me conhecem e sabem do meu trabalho vão entender o porquê
desse quase desabafo. Infelizmente o nosso país passa por momentos difíceis
até com tragédias que agridem o meio ambiente
mais acredito que a natureza em todos os sentidos é um ser vivo que
precisará sempre de cuidados e proteção dos seres humanos e ao que parece
alguns se esqueceram que dependem dela para sobreviver, em função da ganância
acabaram ficando fanáticos pela destruição cruel e inconsequente, deixando por
onde passam marcas profundas das atrocidades sem precedentes na história deste
país, com toda uma cadeia da biodiversidade ameaçada e tornando irrecuperáveis
o sistema natural que nos cercam.
Pensando
nisso parei um pouco para refletir e comecei a colocar meus pensamentos nestas
traçadas linhas, escrevendo pensamentos que a partir de agora gostaria de
dividir com vocês, caso estejam dispostos a perder uns minutinhos de seus
preciosos tempos para refletirmos juntos sobre o que compete a nós fazermos
para tentar amenizar estas grandes tragédias naturais que acontecem em nosso
volta.
Blog: Regina
Bivar Silva
Gráfico de
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27/11/2015.