quarta-feira, 8 de outubro de 2014

E AGORA JOSÉ...


O que dizer nesse momento em que breve teremos o povo decidindo em quem escolher para melhor comandar o nosso País.

Falando com relação aos candidatos índios no Amazonas confirma-se o que escrevi há pouco tempo, falta confiança e união pelo menos entre os parentes e precisa urgente se colocar um fim nas chamadas miçangas (que ainda existem).

A confiança se consegue através da conscientização, coisa que dificilmente é exercida pelas chamadas “lideranças” com o seu povo seja em comunidades ou urbanas.
Dizer que é impossível, JAMAIS, a prova foi dado pelo índio Kaká Werá o qual foi candidato ao senado pela maior metrópole do país São Paulo e obteve 187.000 votos. Contando apenas com a confiança de amigos a maioria não índios e sem a chamada palavra ‘CONDIÇÃO FINANCEIRA”.

O que irá acontecer doravante não é difícil de vislumbrar. Se os índios, sem nenhum representante eleito para o Congresso Nacional, que contará com centenas de parlamentares ruralistas que defendem os interesses do agronegócio  e querem impedir a continuação das demarcações de terras indígenas, enquanto isso ainda existe quem propõe incluir as 19 Condicionantes estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal em 2005, durante o julgamento que definiu a reserva Raposa Serra do Sol, que garantiu o usufruto das terras pelos indígenas, mas com a possibilidade de exploração dos recursos hídricos e minérios da área pelo governo federal, desde que autorizada pelo Congresso, acesso e instalação incondicional de unidades das Forças Armadas ao local sem consulta à Funai.  Na verdade uma série de exigências que isola completamente as populações indígenas nas reservas, impedindo os de sobreviver dignamente no seu habitar natural. E agora Guariní?

Foto: noticias.band.uol

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