Para aqueles que vivem em outros estados e que só conhecem a nossa região através de fotos, filmes e agora via internet, gostaria de explicar e mostrar um pouco sobre a nossa realidade e sobre nosso povo.
Durante o período das cheias (assim se diz no Amazonas), a visão para os que não estão acostumados a esse fenômeno natural das águas, é a de quem chega a se preocupar com esta situação.
Na realidade é totalmente diferente das enchentes de outros estados que após as chuvas (geralmente com duração de 3 a 4 dias), voltam ao normal. Aqui no Amazonas só temos realmente duas estações: inverno e verão e duas situações climáticas, a vazante (seca) e enchente.
Estamos no período de cheias, mas existe um lado quase desconhecido e para os que não conhecem, existem também aqueles que gostam de viver e conviver com as águas. São pessoas que ao entrarem em uma canoa se transformam num gigante, forte e invencível, como se estivesse em igualdade de desafio com a natureza.
O homem amazônico já está costumado desde a infância a viver sob esta situação, um dos motivos é porque seus antepassados lhes ensinaram a não deixar o sentimento do desespero transparecer, pois para eles a “cheia” significa a limpeza para preparar a terra para o recomeço da vida na natureza, fartura do alimento. Também é capaz de ficar por longas horas observando a enchente que chega a surpreender por sua beleza e neste momento lhe proporciona seu alimento preferido, o peixe atualmente coisa rara por causa da fiscalização.
Esse homem ao qual me refiro, vem do povo que cito neste titulo, nasceu na floresta e aceita tudo com paciência, compreensão e resignação, geralmente com expressão tranqüila e quando perguntado sobre o assunto responde: A vida é assim mesmo!
O homem urbano vê a enchente como uma aposta dos tempos, e já se preocupa com a seca que certamente virá tão violenta quanta a enchente e atingirá a todos com a escassez dos alimentos.
Enquanto isso, os índios que tradicionalmente fazem suas casas em lugares altos, continuam com suas canoas atravessando igarapés, rios e lugares que tenham água a espera que outras enchentes virão, mais ele vai continuar dividindo sua parte de vida com as águas, porque é dela que eles vivem, afinal Manaus, significa “Mãe de Deus”na língua indígena dos primeiros habitantes da Capital do Amazonas, os Manaós, e para eles tudo que envolvia a natureza tem origem em Tupã.
ASPECTO HISTÓRICO
As origens da ocupação humana no território onde hoje é Manaus tiveram início no século XVII, com os índios Manaós, ás margens do Rio Negro. O nome ‘’Amazonas’’ é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer ‘’ruido de águas, água que retumba’’. Foi originalmente dado ao rio que banha o Estado, pelo capitão espanhol Francisco Orelhana, quando, ao descê-lo em todo o cumprimento em 1541, a certa altura encontrou uma tribo de índias guerreiras, com a qual lutou. Associando-se ás Amazonas, deu-lhes o mesmo nome.
(foto do Blog: http://isaiasr.blogspot.com/ )
O nome da cidade deu-se em virtude dos 10 mil integrantes da tribo Manaós que habitavam ao redor do Forte São José da Barra do Rio Negro, construção datada de 1669. A Vila da Barra foi elevada á cidade e conhecida como Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Grande, e em 1856 passou a chamar-se definitivamente de Manaus.
(fonte histórica: http://www.bv.am.gov.br)
Veja as fotos aqui publicadas em destaque nos Links dos Portais, Café História: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/o-povo-das-guas-na-terra-dos-mana-s?xg_source=shorten_twitter
E Luis Nassif: http://blogln.ning.com/forum/topics/o-povo-das-guas-na-terra-dos-mana-s
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