Tenho alertado no Portal Luis Nassif; http://blogln.ning.com/forum/topics/ndios-kaiow-guaran- sobre o genocídio que continua acontecendo no Brasil contra os povos indígenas. Eis aqui, a prova de que este genocídio contra o povo indígena brasileiro persiste e que infelizmente ainda tem apoio de muitos que insistem por exterminá-los.
Sexta-feira, 18 de Novembro de 2011
Violência
Carta Capital 18.11.2011 13:57
18.11.2011 13:57
Grupo invade aldeia e mata cacique em MS
Um grupo com cerca de 40 pessoas armadas invadiu na manhã desta sexta-feira 18 o acampamento de uma comunidade de índios Kaiowá Guarani, em Amambaí, Mato Grosso do Sul, e matou o cacique Nísio Gomes, 59 anos, com tiros de calibre 12. O ataque aconteceu por volta das 6h30 no acampamento conhecido como Tekoha Guaviry.
Barraca de lona queimada - foto: MPF/MS
As informações são do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Segundo a entidade, a vítima, depois de morta, foi levada pelos pistoleiros, como já havia acontecido em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani.
Leia também:
Terror às vésperas da demarcação
Ainda de acordo com o Cimi, a comunidade está em estado de choque. Devido ao nervosismo, ainda não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Outros dois jovens e uma criança teriam sido sequestrados pelo grupo.
“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade à assessoria de comunicação do conselho. Ele contou ter presenciado o ataque e pediu para não ter sua identidade revelada.
Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.
O pai foi morto na frente do filho. Após o ataque, cerca de dez indígenas permaneciam ainda no acampamento. Os demais, fugiram pela mata.
Na comunidade, vivem cerca de 60 Kaiowá Guarani.
Decisão é de permanecer
A situação na comunidade é tensa em razão dos processos de demarcação de terras indígenas em disputa, na Justiça, entre índios e fazendeiros. Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.
Cartuchos das balas de borracha atiradas pelos atacantes dos indígenas
A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.
“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.
A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
Barracas do acampamento foram incendiadas em ataque disparos anterior ao acampamento, estabelecido no início do mês (Foto: MPF-MS/Divulgação)
São Paulo - Indígenas da comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaviry, município de Amambaí (MS), 350 quilômetros ao sul de Campo Grande, foram vítimas de um massacre na manhã desta sexta-feira (18). Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, 42 homens com armas de calibre 12 dispararam contra os indígenas antes das 6h30.
A suspeita é de que a ação tenha sido protagonizada por pistoleiros. Nísio Gomes, de 59 anos, cacique da comunidade, era o principal alvo da ação. A exemplo de crimes anteriores contra a etnia no estado, o corpo do líder foi levado.
Segundo o Cimi, os integrantes da comunidade alertaram o fato, mas mostravam-se em estado de choque. Não há confirmações sobre as mortes, mas mais um ou dois jovens, uma mulher e uma criança estão desaparecidas.
Eles estavam acampados à beira da rodovia estadual MS-386. Amambai fica próximo à cidade de Ponta Porã e à fronteira com o Paraguai. O temor é que os corpos tenham sido levados para o país vizinho, o que dificultaria a localização e a investigação do caso.
A suspeita é que os autores do disparo sejam pistoleiros contratados para executar o crime. Os relatos indicam que os homens usavam máscaras e jaquetas escuras, além de armamento pesado. Barracas foram incendiadas após a ação.
O Ministério Público Federal, a Polícia Federal de Ponta Porã e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram acionados. Indígenas relataram a presença de pessoas armadas na região a mando de fazendeiros. Após um ato de solidariedade entre grupos da região na semana passada, um ônibus de membros de um movimento indígena informaram terem sido abordados e detidos na rodovia por horas de negociação.
Procurado, o Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul confirma o ataque à comunidade, mas prefere cautela e não confirma se houve ou não um massacre. Tampouco há confirmações sobre número de feridos. O órgão solicitou a abertura de inquérito policial para investigar o caso. O antropólogo do Ministério Público Federal está no local desde a manhã desta sexta para buscar informações e, eventualmente, solicitar outras providências.
Por ser uma área desprovida de cobertura de telefonia celular, não há atualizações a respeito.
Segundo o Cimi, Nísio Gomes foi morto com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. A testemunha que detalhou os acontecimentos ao conselho disse que o filho do cacique chegou a se colocar entre os pistoleiros e o pai, mas foi derrubado com um tiro de borracha no peito. Alguns indígenas ainda permaneceram no acampamento, mas a maior parte dos 60 integrantes teria fugido para o mato.
O acampamento foi estabelecido no início de novembro, dentro das fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá. Outras ações violentas contra o grupo haviam sido denunciadas pela organização.
A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.
A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.
Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.
Decisão é de permanecer
Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani.
Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.
“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.
As informações são preliminares e transmitidas por integrantes da comunidade – em estado de choque. Devido ao nervosismo, não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Os relatos dão conta de que os pistoleiros sequestraram mais dois jovens e uma criança; por outro lado, apontam também para o assassinato de uma mulher e uma criança.
O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, (centro da foto) executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.
No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de pistoleiros, cerca de 40, fortemente armados.
De Brasília
Renato Santana
18/10/2011
O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado com tiros de calibre 12
18/11/2011 14:11,
Comunidade Kaiowá Guarani sofre massacre
Sexta-feira, 18 de Novembro de 2011
Carta Capital 18.11.2011 13:57
Barraca de lona queimada - foto: MPF/MS
As informações são do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Segundo a entidade, a vítima, depois de morta, foi levada pelos pistoleiros, como já havia acontecido em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani.18.11.2011 13:57
Grupo invade aldeia e mata cacique em MS
Um grupo com cerca de 40 pessoas armadas invadiu na manhã desta sexta-feira 18 o acampamento de uma comunidade de índios Kaiowá Guarani, em Amambaí, Mato Grosso do Sul, e matou o cacique Nísio Gomes, 59 anos, com tiros de calibre 12. O ataque aconteceu por volta das 6h30 no acampamento conhecido como Tekoha Guaviry.
Barraca de lona queimada - foto: MPF/MS
As informações são do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Segundo a entidade, a vítima, depois de morta, foi levada pelos pistoleiros, como já havia acontecido em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani.
Leia também:
Terror às vésperas da demarcação
Ainda de acordo com o Cimi, a comunidade está em estado de choque. Devido ao nervosismo, ainda não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Outros dois jovens e uma criança teriam sido sequestrados pelo grupo.
“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade à assessoria de comunicação do conselho. Ele contou ter presenciado o ataque e pediu para não ter sua identidade revelada.
Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.
O pai foi morto na frente do filho. Após o ataque, cerca de dez indígenas permaneciam ainda no acampamento. Os demais, fugiram pela mata.
Na comunidade, vivem cerca de 60 Kaiowá Guarani.
Decisão é de permanecer
A situação na comunidade é tensa em razão dos processos de demarcação de terras indígenas em disputa, na Justiça, entre índios e fazendeiros. Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.
Cartuchos das balas de borracha atiradas pelos atacantes dos indígenas
A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.
“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.
A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
Indígenas relatam massacre de Kaiowá Guarani no Mato Grosso do Sul
Relatos dão conta de chacina na manhã desta sexta-feira (18), com o objetivo de matar Nísio Gomes, de 59 anos, cacique da comunidade
Barracas do acampamento foram incendiadas em ataque disparos anterior ao acampamento, estabelecido no início do mês (Foto: MPF-MS/Divulgação)
São Paulo - Indígenas da comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaviry, município de Amambaí (MS), 350 quilômetros ao sul de Campo Grande, foram vítimas de um massacre na manhã desta sexta-feira (18). Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, 42 homens com armas de calibre 12 dispararam contra os indígenas antes das 6h30.
A suspeita é de que a ação tenha sido protagonizada por pistoleiros. Nísio Gomes, de 59 anos, cacique da comunidade, era o principal alvo da ação. A exemplo de crimes anteriores contra a etnia no estado, o corpo do líder foi levado.
Segundo o Cimi, os integrantes da comunidade alertaram o fato, mas mostravam-se em estado de choque. Não há confirmações sobre as mortes, mas mais um ou dois jovens, uma mulher e uma criança estão desaparecidas.
Eles estavam acampados à beira da rodovia estadual MS-386. Amambai fica próximo à cidade de Ponta Porã e à fronteira com o Paraguai. O temor é que os corpos tenham sido levados para o país vizinho, o que dificultaria a localização e a investigação do caso.
A suspeita é que os autores do disparo sejam pistoleiros contratados para executar o crime. Os relatos indicam que os homens usavam máscaras e jaquetas escuras, além de armamento pesado. Barracas foram incendiadas após a ação.
O Ministério Público Federal, a Polícia Federal de Ponta Porã e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram acionados. Indígenas relataram a presença de pessoas armadas na região a mando de fazendeiros. Após um ato de solidariedade entre grupos da região na semana passada, um ônibus de membros de um movimento indígena informaram terem sido abordados e detidos na rodovia por horas de negociação.
Procurado, o Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul confirma o ataque à comunidade, mas prefere cautela e não confirma se houve ou não um massacre. Tampouco há confirmações sobre número de feridos. O órgão solicitou a abertura de inquérito policial para investigar o caso. O antropólogo do Ministério Público Federal está no local desde a manhã desta sexta para buscar informações e, eventualmente, solicitar outras providências.
Por ser uma área desprovida de cobertura de telefonia celular, não há atualizações a respeito.
Segundo o Cimi, Nísio Gomes foi morto com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. A testemunha que detalhou os acontecimentos ao conselho disse que o filho do cacique chegou a se colocar entre os pistoleiros e o pai, mas foi derrubado com um tiro de borracha no peito. Alguns indígenas ainda permaneceram no acampamento, mas a maior parte dos 60 integrantes teria fugido para o mato.
O acampamento foi estabelecido no início de novembro, dentro das fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá. Outras ações violentas contra o grupo haviam sido denunciadas pela organização.
A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.
A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.
Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.
Decisão é de permanecer
Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani.
Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.
“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.
As informações são preliminares e transmitidas por integrantes da comunidade – em estado de choque. Devido ao nervosismo, não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Os relatos dão conta de que os pistoleiros sequestraram mais dois jovens e uma criança; por outro lado, apontam também para o assassinato de uma mulher e uma criança.
O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, (centro da foto) executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.
No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de pistoleiros, cerca de 40, fortemente armados.
De Brasília
Renato Santana
18/10/2011
O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado com tiros de calibre 12
18/11/2011 14:11,
Comunidade Kaiowá Guarani sofre massacre
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