Regina Silva Kokama, tem lutado junto aos Governos para conseguir apoio e projetos de sustentabilidade para as comunidades indígenas do Amazonas.

Faz tempo que venho lendo, assistindo programas e ouvindo falar sobre a famosa susutentabilidade, a febre financeira do momento. O que penso: como podemos pensar na sustentabilidade dos povos indígenas, caboclos e ribeirinhos que vivem no paraíso isolado chamado Amazonas e, que pela vontade de alguns ambientalistas, ONGs e até alguns organismos internacionais, deverão continuar vivendo apenas restrito como no começo do mundo bíblico . Pois bem, para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de vir conhecer de perto a Amazônia, por exemplo, e que acompanham assustados essas divulgações tipo emissões de gases, clima confuso, incêndios florestais, estradas inacabadas enfim, mil coisas negativas. Imaginem essas comunidades amazônicas que sabem que tem todo um potencial para que possa desenvolver seus projetos reais de sobrevivência sem precisar de tanta racionalidade, sem que seja preciso fazer desmatamentos desenfreados, caça ou pesca predatória, porque não esqueçam que antes de começar toda essa MODA de atenção mundial para a Amazõnia, tempos aos quais não haviam tantos ólogos (antropólogos e etc.), a situação era bem melhor. Não só para nós aqui no Amazonas, mas a nível geral de Brasil. O que vemos hoje com tristeza são povos indígenas, caboclos, ribeirinhos vivendo em estado de miséria e que vivem praticamente perdidos, que não sabem mais a quem recorrer. Porque embora o chamado escravismo tenha acabado, ainda continua através daqueles que usam outras formas para manter esta escravidão, e é através desses, que pretendem dirigir os interesses dos povos, que convivem e que sempre souberam conviver com a natureza. Enquanto isso, as populações das florestas continuam sendo vitimas da degradação ambiental, poluição e outras coisas mais que nem foram criadas por eles sem nada poder fazer, reclamar para quem?...
Se fizermos uma reflexão sobre essa atual situação ,veremos que alguns órgãos e até alguns políticos que se acham tão inteligentes, também estão sendo escravos (de forma light), de toda essa pseuda rede de proteção. É preciso que se pense que estamos sendo as vezes, depende do lugar, isolados, acuados e sendo obrigados a viver do comodismo ou da cegueira proposital imposta por alguns determinados pseudos protetores ambientais. Será que não chegou a hora de abrirmos os olhos e enchergarmos o óbvio , o nosso verdadeiro papel de conservacionista, conciliando com o desenvolvimento sustentável esta nossa biodiversidade?
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