quinta-feira, 2 de abril de 2009

LULA, G- 20, FMI E A AMAZÔNIA.

Ao assistir o telejornal de uma determinada emissora, percebí uma declaração um pouco estranha . O nosso Presidente do Brasil declarava numa entrevista que "se for necessário dar dinheiro (ao FMI), e isso não diminuir nossas reservas, não vemos problema algum". Embora não sendo economista fiquei feliz por saber que nós brasileiros podemos chegar a este ponto de doação.

Tudo bem que o Presidente tenha essa disposição em dar dinheiro ao FMI mas, nós aqui no Amazonas só esperamos que ele tenha essa mesma disposição com relação a enchente que fez o governo do Amazonas decretar calamidade pública devido os graves problemas pelos quais estão passando mais de 20 municipios amazonenses, deixando em situação critica cerca de 40 MIL brasileiros que habitam naqueles municipios.

No ano passado, o país todo se mobilizou com os problemas que houveram no Estado de Santa Catarina no Sul do Brasil e parece que a situação já está equilibrada . Imagine, naquele caso o socorro foi possível praticamente pelas estradas(embora com dificuldade).

Mas, aqui no Amazonas o socorro por estrada é praticamente inviável, uma vez que é uma cheia de rios transbordando diariamente durante 4 meses. O que nos entristece é que os pedidos de SOS já estavam sendo feito há tempos, pois mesmo não sendo PHD ou um desses ólogos, o índio e o caboclo amazonense conhece seu habitat melhor do que ninguém e sabe até que ponto a natureza vai reagir e foram varios alertas feito por eles.

Vale resaltar que já passam de 9 MIL FAMILIAS ou 40 MIL PESSOAS em situação lastimavel e nenhuma emissora de tv a nível nacional, sequer falou sobre este problema, por que será? E pergunto, declarar estado de calamidade atrasada é natural? e quando e de que forma virão as ajudas? E chegando ajuda será que as verbas e o que se faz necessário em situação da calamidade chagarão ao destino final que é a assistência ao índio, caboclo e o ribeirnho, porque na maioria das vezes esses RECURSOS, costuman criar asas e tomar rumos ignorados.

Se na capital, o custo de vida já é alto, imagine-se quanto vai ficar nos municípios onde se perderam plantações e criações de animais.

No meu entender, é preciso que haja um bom planejamento para o durante e após enchente. Surgirão epidemias que em muito prejudicarão o povo da floresta no Amazonas. A outra questão é a saúde, sem enchente o povo que habita no interior já vive em plena calamidade o ano inteiro, por falta de assistência médica, remedios etc. imagine agora uma calamidade dentro de outra calamidade.

Enquanto isso, o nosso Presidente Lula foi ao encontro do G-20 em Londres e foi reverenciado pelo próprio Presidente dos Estados Unidos Barack Obama, como "o politico mais popular da terra", será que é porque Lula disse que poderia dar dinheiro para o FMI?

Um comentário:

Célio Jorge Lasmar disse...

Cara Regina, o FMI é um fundo onde qualqueur país que desejar pode participar como sócio, ou seja coloca capital e passa a ser participante, tendo assim direito a emprestar para terceiros ou a retirar emprestado com a aprovação dos demais, logo Lula diferente de governantes passados não está lá para arrumar emprestimo, pela primeira vez no Brasil temos um presidente que em vez de se ajoelhar lá pra arrumar dinheiro para pagar os desvios e a imcompetencia se propoe a aumentar nossa participação e ganhar algum emprestando aos que se encontram em dificuldade, portanto capital aportado pelo Brasil no FMI é dinheiro nosso rendendo juros quan do emprestado a outros, ouu seja desta vez siginifica lucro e não prejuizo. Um abraço, acho que agora você pode compreender melhor o funcionamento do FMI.