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Regina Bivar Silva em visita a uma aldeia indígena no Alto Solimões |
Como muitos já
conhecem esse trabalho, não se faz necessário repetir detalhes. No começo, foi o reconhecimento oficial do governo
brasileiro, de um povo indígena já considerado extinto até pelos próprio órgão
que os ignorava. No entanto após diversos problemas criados e solucionados o
primeiro objetivo foi alcançado: Demarcação e Homologação das Terras Indígenas
Cocama no Alto e Médio Solimões.
Atualmente, esses
indígenas e outros de outros etnias que incentivados pelo Movimento que a COIAMA
realizou, tem hoje os seus Direitos respeitados, auxílios de serviços sociais
como qualquer cidadão brasileiro e se não estão em melhores situações talvez
seja pelos seus atuais costumes culturais. A nossa luta tem sido um exemplo para parentes indígenas de outras etnias, que tem seguido o mesmo caminho para conseguir atingir seus objetivos em prol de suas comunidades.
Regina e o cacique Fausto, da comunidade indígena do Rio P da Eva. |
Passada a
fase das demarcações (assim denominadas por eles), começamos a pensar nos
projetos de sustentabilidade. Diversos projetos foram elaborados e estão sendo
realizados. Temos como exemplo a solicitação do Projeto Luz Para Todos,
entregas de forno de farinha e motores para ralar mandioca para a produção de
farinha e, a solicitação ao governo de cestas
básica para aquelas famílias indígenas que se encontram em situação de
insalubridade, devido as constantes cheias e vazantes dos rios.
É claro que
houve a parceria apenas do Governo Federal, pois é o único que sabe como
administrar esses problemas. E é claro que após tantos anos de aprendizado, a
maioria dos índios após criarem suas próprias ONGs, já tem capacidade em
administrar seus projetos o que me deixa muito feliz, o que esperamos que seja
bem conduzido.
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Regina e os caciques Bené e Sebastião no dia do Índio, concedendo entrevista para um jornal de televisão. |
Com relação
ao projeto de moradia, já começamos a obter êxito, pois uma família
das 11 que habitava de forma bastante precária e de forma desumana em uma
garagem de carros velhos no centro de Manaus, com a nossa ajuda foi contemplada
com uma casa do Projeto Minha Casa Minha Vida, e não tardará e as outras
famílias também poderão ser beneficiadas, o que muito nos alegra.
Em visita as aldeias indígenas Kokamas de Santo Antônio do Iça |
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