quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Presidenta Dilma Lança Bolsa Verde na Amazônia

Visando tentar resolver um grave problema de miséria pela qual passa grande parte da população que habita na Amazônia, a Presidenta do Brasil Dilma Rousseff está hoje(28/09/2011) em Manaus, para lançar o Bolsa Verde.
 Um Programa do Governo Federal que vai contemplar familias que sobrevivem em estado de extrema pobreza na maior região do país. Serão 18.772 familias que serão contemplados com uma bolsa trimestral no valor de R$ 300.00, (Trezentos reais).
Essas familias já recebem o Bolsa Familia e foram cadastradas pelo Ministério do Meio Ambiente, a maior parte(11.113) vivem em assentamentos de reforma agrária nos estados do Maranhão,Pará,Rondônia,Acre e Amazonas.
Os demais beneficiários foram selecionados em 30 unidades de conservação que permitem atividades extratívistas e também exploração de madeiras através de planos de manejo.
Não existe informação por parte do Governo Federal de que os indígenas que vivem na amazônia em extrema miséria, serão também contemplados por este Programa.              
Dilma lançou o Programa contra a miséria na amazônia, no majestoso Teatro Amazonas em Manaus.

Indígenas da Amazônia querem ser contemplados no Programa do governo federal contra a miséria, Bolsa Verde.
É salutar que a Presidenta Dilma Rousseff volte ao Amazonas pela segunda vez, agora, para lançar o Programa Bolsa Verde, espero que os verdadeiros protetores da floresta Amazônica, índios, ribeirinhos e caboclos e outras populações extrativistas que vivem em extrema pobresa e em situações degradantes na amazônia possam ser também, beneficiados por este Programa.
Pois durante séculos habitam na Região sem causar impacto ambiental e preservam com seus conhecimentos este grande ecossistema brasileiro.
Em Manaus, existe uma falácia de que, quem mantém a floresta amazônica em pé, sem grandes devastações é a Zona Franca de Manaus, hoje Pólo Industrial de Manaus. Segundo os contadores de estórias, foi isso que fez o Estado do Amazonas a não ter um grande desmatamento.
Vejamos, na cabeça de quem, vai se configurar uma estória tão sem sentido como essa! Será que os homens e mulheres hoje, no PIM de Manaus, acostumados a vida urbana, caso essas fábricas fechassem, iriam adentrar nas matas para cortar árvores de 20 a 30m.alt? É claro que não, até porque, cortar uma árvore da floresta amazônica, não é uma tarefa fácil, para quem não conhece e não convive no meio da floresta.
Dois motivos levaram o Amazonas a ser o Estado de toda a região amazônica a ter um pequeno índice de desmatamento, o primeiro foi e continua sendo a demarcação e homologação de terras indígenas que FHC, Lula e Dilma assinaram, tornando as TIs, nas quais os índios habitam, em áreas de preservação, assegurando aos indígenas o usufruto dessas terras e, a proteção do Estado, através das Forças Armadas, Polícia Federal e Ministério da Justiça a garantir que seus Direitos Constitucionais sejam respeitados.
Isso, foi fundamental para impedir a invasão descontrolada que havia anteriormente,por madeireiros, garimpeiros etc..
O segundo motivo, foi o trabalho desenvolvido por ONGs indígenas como a Coordenação de Apoio aos índios Kokama, COIAMA, que através de sua Coordenadora geral e de alguns poucos caciques indígenas, travaram uma guerra, sem precedentes na história do Amazonas, para identificar, reconhecer, demarcar e homologar aldeias indígenas, que já eram consideradas extintas pelo próprio órgão de assistência aos índios do Brasil.
Estou me referindo a uma ONG indígena que nunca recebeu um centavo SEQUER, nem dos governos e nem de pessoas físicas e nem de ONGs internacionais e, que sobrevive há 16 anos, através do apoio dos próprios indígenas trabalhando honestamente sem se envolverem em fatos que desabone suas condutas reivindicando dos Orgãos competentes do governo federal e do Ministério Público Federal e da Justiça Federal seus direitos constitucionais e dos orgãos dos estados, como também a justiça e os Ministérios Públicos nos estados, no caso de indígenas urbanos que deixaram suas aldeias e comunidades por falta de atendimento médico, educação e uma vida mais digna para suas familias e buscam serem respeitados como cidadãos brasileiros.

Com relação a algumas ONGs, que no Brasil e no exterior, pregam que através de projetos da sustentabilidade estão ajudando o povo da floresta amazônica, isto é apenas balela e falsa campanha, para pregar uma mentira e mostrar ao mundo, que eles realizam projetos de sustentabilidade (se fosse verdade o que eles pregam, não existiria hoje na amazônia tanta miséria), com isso estariam cumprindo sua parte com o meio ambiente, passando uma falsa imagem, para conseguir bons contratos, com empresas dos países mais desenvolvidos, que só realizam negócios com empresas que estejam comprometidas com a preservação do meio ambiente.
A coisa é tão séria, que várias empresas aqui no Brasil, já criaram fachadas com departamentos e até diretorias de sustentabilidade, mais que na maioria das vezes usam de hipocrisia na questão ambiental, como aconteceu em jan/97, no Seminário Internacional da Presença Humana em Unidades de Conservação, realizada em Brasília, pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara Federal, quando a Rede Pro - Unidades de Conservação, formada por diversas ONGs ambientais, bastante conhecidas dos brasileiros, distribuíram manifesto contra a preservação humana em unidades de conservação e defenderam a retirada dos habitantes, inclusive as populações que tradicionalmente vivem nessas regiões, e hoje, fazem campanha em rádios e televisão dizendo exatamente o contrário, que apoiam o povo da floresta amazônica e que realizam projetos sustentáveis.

Por esse motivo é muito importante este Programa da Presidenta da República Dilma Rousseff, oferecendo não apenas R$50,00, que um ex-governador oferecia para alguns mas sim, R$ 300,00, a população que vive em estado de miséria, cuidando e preservando uma riqueza que é de todos os brasileiros. Espero apenas, que este Programa venha a somar a outros Projetos reais de sustentabilidade para o população sofrida da Amazônia.

Na Amazônia hoje, 42% de sua população vivem em estado de miséria absoluta. Recente pesquisa do IISS, um renomado Instituto de pesquisa da Inglaterra, afirma que; ''A pior ameaça na Amazônia é a pobreza generalizada, o que leva esta população carente, inclusive indígenas, a se perderem por caminhos da ilegalidade se tornando presa fácil de grupos estrangeiros".

Isto é uma ameaça a soberania do Brasil, e este Programa Bolsa Verde do governo Dilma, é muito importante para amenizar o sofrimento deste povo, mas, significa apenas um pingo d'água nos rios amazônicos.
Agora e preciso fazer uma observação necessária: que, os recursos destinados a este programa sejam distribuidos pelos bancos oficiais do governo e que o cadastramento sejam realizados por orgãos do próprio governo federal,para nao vir a se transformar em instrumento político.

O povo da Amazônia está realmente necessitando de políticas pública e de, projetos de sustentabilidade que possam realizar o verdadeiro desenvolvimento econômico e social da Amazônia, gerando a melhoria da qualidade de vida desta população que habitam numa das maiores florestas do mundo.

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