sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A pá de cal que faltava..

Tenho acompanhado embora a distãncia, o trabalho desenvolvido por índios de outras etnias, em prol de seu povo e, consequentemente da humanidade.  Existem casos como atualmente dos Suruí, que é muito louvável e merece todo o apoio. Como em todos as regras existem exceções, vejam bem o que me fez escrever esse título citado.  Pois bem, conversando com um índio de uma etnia bastante conhecida, escutei o se lamentar, pois ele é um artista que usa a arte como forma de divulgar seus usos e costumes  de sua etnia, o que faz muito bem, e do que tem muito orgulho.  Contou-me que, ao fazer sua apresentação cultural indígena, quando tem algum parente por perto, este se aproxima e pergunta se ele não tem vergonha de ser ÍNDIO e de fazer AQUILO e, ele é claro, afirma que não. Durante nossa conversa perguntei, será que quando esses parentes precisam dos benefícios sociais que lhes é de direito por serem ÍNDIOS, eles negam sua naturalidade, ele me respondeu, o que eu já imaginava, de jeito nenhum!
Como em todo meio social existem boas e más índole, existem aqueles  que se dizem lideranças, e o são porém, foram moldados pela sociedade capitalista e agora só servem a estes senhores, esquecendo o compromisso com o seu povo.  Tornaram-se seguidores fiéis, viraram massa de manobra, tutelados e até fanáticos religiosos e pasmen isso está se proliferando como erva daninha( estou falando em índios no Amazonas), mas ainda bem que existem índios como o Almir Suruí que serve de exemplo para aqueles que ainda sentam orgulho de ser índio.

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